A idosa barrada e a reciprocidade do Itamaraty
09/03/12 20:49Enquanto que quase ninguém ouviu falar em Madri da idosa brasileira barrada esta semana no aeroporto de Barajas, o anúncio das medidas de reciprocidade que o Itamaraty promete aplicar a turistas espanhóis a partir de abril já está na boca do povo por aqui.
Pouca gente, inclusive brasileiros que vivem na cidade, soube do caso no qual a paulista Dionísia Rosa da Silva, 77, passou três dias com a roupa do corpo no aeroporto de Barajas, na capital espanhola, e depois foi deportada ao Brasil por não cumprir os requisitos para entrar no país.
Já a decisão do Itamaraty, por outro lado, é noticiado desde fevereiro e preocupa especialmente quem tem planos de viver no Brasil. Tem espanhol reclamando por aqui que o Brasil quer injustamente impedir que cidadãos do seu país, em crise, tentem a vida pelos trópicos, sem nunca ter ouvido as tenebrosas histórias dos brasileiros enviados para a famigerada salinha de retenção de Barajas.
A imprensa daqui tem noticiado, sem muito alarde embora com algum destaque, as novas exigências que o pessoal do lado de cá terá de enfrentar para ir ao Brasil. Mas o tom sido de alerta a quem vai viajar, e não de crítica ao governo brasileiro.
Pelo contrário: muitas notícias sobre o tema começam até a contar ou relembrar os casos de brasileiros barrados em Madri desde 2008. Há cerca de duas semanas, o “El País”, principal jornal espanhol, alertou seu governo para a importância de flexibilizar a fiscalização a brasileiros, que vêm visitar o país ibérico e, por tanto, gastar nele. Em reportagem de página dupla com o título “Não são imigrantes, são turistas”, uma referência direta aos visitantes tupiniquins, o texto também comenta as queixas de brasileiros com o tratamento no aeroporto de Barajas, algo pouco mencionado por aqui.
O governo espanhol –que não quer desperdiçar turistas, menos ainda os de países emergentes– sabe disso e internamente vem discutindo maneiras de “baixar a bola” com os brasileiros. O que, na prática, não significaria mudar as exigências –as mesmas para todos os cidadãos não europeus–, mas simplesmente deixar de interrogar tantos brasileiros.
Isso já vem sendo feito, como mostram números coletados pelo consulado do Brasil em Madri. A quantidade de “barrados no baile” desceu de 2.196 barrados em 2008 para 1.714 em 2009.
De fato, nenhuma das visitas e conhecidos meus que vieram a Madri no ano passado relataram ter passado por qualquer tipo de interrogatório. O que não quer dizer necessariamente que a Espanha afrouxou ou apertou o cerco aos brasileiros. O que dizem por aqui é que isso varia de acordo com a época ou até com o ânimo dos policiais no aeroporto.
No fim do ano passado, um amigo paulista que vive aqui em Madri teve um convidado barrado no aeroporto. Ao ser comunicado disso, passou cinco horas em Barajas tentando, sem sucesso, reverter a situação. Seu amigo, do outro lado do portão, contava em tempo real sobre as companhias suspeitas que lhe acompanhavam na detenção. De tentar entrar no país, sua luta passou a ser não passar a noite ali, o que consegui evitar ao embarcar em um voo noturno da TAM, onde outros dez passageiros também haviam sido barrados.
O consulado do Brasil aqui em Madri fica muitas vezes com as mãos atadas pela legislação espanhola, que não pode furar. E insiste para que os brasileiros cumpram as normas, enquanto a diplomacia brasileira não consegue dobrá-las.
A ausência da tal carta-convite, segundo o consulado, é a principal causa de retenção de brasileiros em Barajas. Trata-se de um recurso exigido por quase todos os países europeus a quem vai se hospedar na casa de conhecidos ou familiares no continente. A diferença é que Madri, voltada a reprimir a imigração irregular no país e no resto da Europa, tem regras muito mais rígidas para a elaboração da carta-convite que a maioria dos vizinhos europeus. A polícia espanhola exige, por exemplo, tradução juramentada de documentação dos turistas, em um processo que pode levar até seis meses. Também não aceita carta-convite de outros países da Europa, o que complica casos de brasileiros que tenham outros destinos no continente mas fazem escala em Madri.
Normas à parte, as principais queixas dos barrados, segundo o consulado, são o mau-trato e agressões verbais por parte de policiais de Barajas. Algo que, mesmo com a reciprocidade em vigor, a gentileza brasileira espera não retrucar.
Estive recentemente na Europa, entrtei por Frankfurt- Holanda, sem qualquer problema, passei 22 dias, vistei 04 paises diferentes, sempre sem nenhum aborrecimento. Devo ressaltar todavia, que pra não me aborrecer evitei entrar na Espanha. Embora tivesse vários convites de amigos que lá residem, para visita-los, preferir não arriscar e sofrer algum tipo de constrangimento. Sou a favor da RECIPROCIDADE JÁ!!! OLHO POR OLHO DENTE POR DENTE! PÃO E ÁGUA NELES!!
Até que enfim o Brasil acordou tem que ser a baser do lho por olho dnter por dente, fez lá recebe de volta aqui na mesma medida. E contratindo o text acima espero de coração qeu a “gentileza brasileira” retruque sim a altura tudo o que os espanhois fizeram aos brasileiros e faça exatamente o mesmo com todos eles e estendam também esta reciprocidade aos Portugueses que tambem maltratarm os Zucas, e façam todos os tipos de exigencias inclusive que todos que virem aqui seja obrigados a ter samba no pé.Rsrsrs fuiii.
Leis à parte, ninguém pode negar a xenofobia explícita e a arrogância inata dos espanhóis. À nós basta a exclusão de seus produtos e serviços ofetrecidos localmente e a ausência em seu país para turismo ou negócios. Viajo à Europa muitas vezes ao ano (trabalho e turismo) e certamente jamais porei novamente meus pés na espanha….Quem perdeu afinal? E ainda tem empresas no Brasil empregando alegremente profissionais espanhóis que aqui desembarcam….
Eu também acho que, nós, como cidadãos brasileiros, deveríamos decretar um boicote aos produtos e empresas (hoteis) espanhóis de modo geral e, não só deles, mas de portugueses, também, caso cotinuem a nos destratar em seus aeroportos e país. Como disse a UE, quanto mais somos, mais fortes seremos.
Sobre esse tema, ler os seguintes posts do jornalista mauro santayana, do Jornal do Brasil:
http://www.maurosantayana.com/2012/02/espanha-e-o-principio-da-reciprocidade.html
http://www.maurosantayana.com/2012/03/xenofobia-espanhola-e-reciprocidade_1918.html
http://www.maurosantayana.com/2011/11/espanha-quer-melhorar-crise-mandando.html
Acho tão desnecessária essa atitude preconceituosa de ambos os governos! São povos alegres, orgulhosos de seus países e de suas conquistas (principalmente as do futebol) que começam a se alfinetar por decisōes impensadas e intolerantes de seus governantes.
Desnecessário é a Espanha fazer isto. O Brasil, depois de anos e anos de tentativa de resolução, na base da diplomacia, não tem outro jeito, infelizmente. E já está começando muito tarde.
Eu vejo comentários dizendo contra isso, contra aquilo, etc.
Que tal se a lei fosse aplicada na integra em todos os paises e todos os cidadãos as respeitassem? NA INTEGRA. Retalia daqui, dali e a lei pra que serve? Ela tem 77 anos, mas está ainda no mundo, na vida… porque não dá pra respeitar algo?
A meu ver a Espanha não está com nenhuma força ou poder para praticar esses atos não, o mundo inteiro sabe como está em dificuldade, portanto não pode de forma nenhuma tratar cidadãos do mundo, e principalmente do Brasil assim, mesmo porque se trata de uma idosa, e com certeza eles não gostariam que uma idosa fosse tratada assim aqui no Brasil, mas deixando bem claro que as leis tem que ser seguidas, não importa o país, mas ser prepotente sem ter nada a acrescentar é no mínimo estupidez. Vejo que o governo Brasileiro tem que impedir de todas as formas a entrada de espanhois aqui, escolheremos quem entrar, com um largo curriculum para somar, assim tem que ser.
Olha fui a Espanha recentemente de férias, eu e minha família, não tive nenhum tipo de problema ou constrangimento na aduana ou na imigração. Simplesmente cumpri a liturgia das solicitações e pronto, sem estresse!
TEM MESMO É QUE DAR O MESMO TRATAMENTO QUE RECBEMOS POR LÁ…FORA COM OS espanhois RAÇA DESEMPREGADO E SEM FUTURO …FIQUEM EM SEU PAÍS FALIDO O QUE MAIS ME IRRITA É SABER QUE TEM BRASILEIRO QUE AINDA TEIMA EM I PARA AQUELE LUGAR ….
cada ano entran mais de 50 milhoes de extrangeiros na espanha então não é tão dificil assimé lei europea não espanhola,na inglaterra é pior
A questão é, seja Espanha, Inglaterra, Portugal ou UE, há que se aplicar a reciprocidade. Entretanto, sem nos igualarmos no desrespeito aos direitos humanos como acontece em certos países.
Ataualpa que o diga!…
Luiza, não creio que sejam apenas as “regras convencionais” que barrem os brasileiros na Espanha. Há vários componentes.Mas acho que o carro chefe dessas atitudes é a “arrogância inata dos espanhóis” convencidos que são os melhores “quiça del mondo”. Digo com a maior tranqulidade porque meus ancestrais maternos são espanhóis; depois vem o resto…
Eu também já tive o desprazer de passar por essa situação em 2010. No vôo em que eu estava cerca de 10 pessoas ficaram ”retidas” no aeroporto de Barajas. A chegada no aeroporto ja foi muito estranha, pois entramos por um setor totalmente isolado, sem nenhuma outra pessoa, que não fosse policiais. Eu estava me dirigindo para Barcelona, onde minha irmã reside a mais de 8 anos, mas algumas pessoas fariam apenas conexão em Madri, e mesmo assim não puderam seguir viagem. Passei, junto a outros brasileiros, mais de 24 horas presas, no meu caso tinha todos os contatos da minha irmã e cunhado, endereços e telefones comerciais e residenciais, mas não houve nenhuma iniciativa da policia de imigração em fazer contato, nem em permitir que o advogado da minha irmã tivesse acesso a a área da imigração do aeroporto. Após essas 24 horas, onde não tínhamos acesso a nossas bagagens, embarcamos em um vôo para São Paulo, fomos escoltados por policiais até dentro do avião, tivemos nossos passaportes entregues nas mãos do comandante do vôo nos sendo devolvidos apenas em solo brasileiro. Agora, em janeiro, fui novamente para Espanha, mas precisamente para Barcelona, e fiz questão de não ir por Madri, mas por Roma, onde fui muito bem recebida. Não desonsidero o direito que o país tem de regulamentar a entrada de estrangeiros, mas quando a entrade desses estrangeiros era para fazer o trabalho que os espanhóis, nesse caso, não queriam fazer esses paises receberam a mão de obra barata de brasileiros e outros trabalhadores de braços abertos. Mas agora, numa conjuntura onde mais de 20% da populaçao se encontra desempregado, não conseguem entender que o turismo, inclusive de brasileiros, pode contribuir positivamente nos efeitos da crise.
Lei é lei. Obedeça ou encare a punição. Por sorte, há a opção de cair fora. Isto é básico em qualquer país civilizado exceto no Brasil onde as leis não funcionam de acordo. E aí os brasileiros imaginam que isto se aplica à qualquer lugar. Qualquer pessoas de bom senso realizando seu trabalho numa imigração tem o dever de barrar quem não quer se submeter às leis. O país é soberano para decidir quem entra e quem não entra. Se houve falha foi no comportamento do pessoal da imigração mas isso não invalida a aplicação das leis. E o que pode se dizer do comportamento dos ilegais? Se você for barrado em qualquer país civilizado, manifeste seu desejo de ir para outro país que imediatamente providenciarão sua saída.
Como vc disse, acontece em qualquer país civilizado, mas, a Espanha, a partir de todos esses eventos na alfândega, para muitos, deixou de fazer parte do rol de países civilizados. Chega a ser grotesca a natureza e a selvageria desses “senhores” espanhóis.
Reciprocidade ao pé da letra.
Está passando da hora de colocar os espanhois na salinha por três dias sem ter direito a tomar um banho ou trocar de roupa. De preferência a pão e água.
Se estiver faltando um pingo no “i” em qualquer um dos papéis manda de volta para a Espanha na mesma da hora.
O governo do Brasil não tem de propor reciprocidade nenhuma, tem é de tomar de volta a telefonía, os pedagios e o Banco do Estado de SP, que por culpa de um velhaco virou “santander”, o que patrocina a formula 1 e o unico que se salva na espanha graças aos troxas do BRASIL
Disse tudo!
Por que a rede globo não faz reportagem da dificuldade e a triagem quando vamos aos Estados Unidos,por que sera ????
Será que tem censura neste blog?…
Oi Luis,
Não tem não!
abs.
Abraço pra voçe¡
Por isso vou a Europa e passo longe desse “povinho” que não da certo em lugar nenhum que coloniza, não sabe receber os turistas e ainda pensa que o pais deles é a ultima opção. Concordo que não da para questionar leis mas é inquestionável os maus tratos aos BRs. Tratar mal um ser humano , ainda mais, com 77 anos é o fim da linha.
A “gentileza” brasileira é mais um mito que a realidade desmente, veja como os espanhois sao tratados já, agora, quando sao barrados: http://bit.ly/nSFvtr. Eu tería vergonha de que meu governo fizesse dormir alguém no chao.
Mais dois casos da “gentileza” brasileira com espanhois no aeroporto, o primeiro foi com duas meninas em 2009: http://bit.ly/wp63dq. O segundo a principio do mes com um profesor universitario: http://bit.ly/yPqYl3
Paulista? Mais parece mineira. Nao e porque desembarcou em S.Paulo e paulista. Pode me dizer em que cidade do Estado de S.Paulo ela nasceu?
Oi André, pelo que ela é da região do Sumaré, segundo ela mesma e a família nos informaram. Abraços.
São Paulo, Minas Bahia,
Amazonas, Ceará, Paraíba é tudo Brasil, meu irmão. Pára com esse bairrismo tolo.
Defende o teu país, não o teu estado.
O que está em questão é a nação!
mas brasileiro TEIMA em viajar sem a documentação adequada.E quer entrar de qualquer jeito,como fez a velhinha.Tem que barrar mesmo.E os filhos dela deveriam ser deportados,lei é lei.Brasileiro precisa aprender a respeitar leis e parar de querer resolver tudo no jeitinho
TEM MAIS É QUE RETALIAR ESSES ESPANHÓIS
ARROGANTES. 20% DE DESEMPREGO E AINDA SE ACHAM O UMBIGO DO MUNDO. MERECEM UM BOCADO DE PALAVRÕES MAS NÃO VOU ESCREVER PARA NÃO SER MAL-EDUCADO. MAS VOCES PODEM BEM IMAGINAR…..
O Brasil não precisa tratar espanhois com reciprocidade, mas dar uma boa aula de cidadania e amor ao proximo
É verdade que precisamos entender que leis precisam ser cumpridas. Agora nao podemos confundir aplicação de leis com maus tratos.
A nossa anciã poderia ter sido impedida de entrar na espanha, mas merecia ser tratada com respeito e dignidade.
Joaquim, também acho que a questão central é a maneira como uma idosa foi tratada, e não o fato de ela ter sido barrada. abs.
Vou ter que concordar que 70,00 $E só dá para pagar uma diária em um albergue para estudante ou coisa parecida. A família arriscou passar na barreira da migração e não teve êxito. Os maus-tratos entretanto não se justificam.
Por que o Itamarati não levou dinheiro pra ela ou interveio, afinal turismo com 70 euros é dificil de engulir quata hiprocisia, ela pensa que estava no Brasil
Ainda assim, não justifica os maus tratos e a clausura em ambiente inadequado. Pelo amor de Deus!
Engraçado alguns se indignarem com a situação, afinal dem dinheiro pra essa senhora e ela podera ir a qualquer pais que coisa boba fazer turismo com dinheiro de onibus, façam-me o favor
Caro José Lopez, pelo nome você parece ser espanhol ou descendente. Quero dizer-lhe que BARAJAS volta e meia recusa professores universitários, cientistas, estudantes de pós-graduação que vão a congressos, etc e que cumprem todos os pré-requisitos da lei espanhola. Vc pode comprovar isto pelo google. Por isso defendo a RECIPROCIDADE JÁ!!
Caro Joaquim Ferreira, faço minhas as suas palavras. Assino embaixo e tiro o meu chapéu!!
Retaliação JÁ JÁ!!!!!!!!!!!!!!!
CONCORDO com o Eduardo. Expliquei dessa maneira para a minha mãe, pois ela não entendeu o pq dela ter sido barrada. Tá virando festa um monte de brasileiros indo e ficando ilegalmente por lá. Eles que voltem e venham cuidar dela, AK!
Não podemos confundir as causas que levaram ao tratamento que lhe foi dado. Com filha e genro ilegais por lá e mais 70 euros no bolso , nem o Papa entrava por lá.
Existem leis e se por lá elas são cumpridas , não podemos fazer nada.
E a neta ? E a filha ilegal ? Ninguém foi ajudar a velhinha ?
Oi Eduardo,
A neta dela, em situação legal, ficou acompanhando toda a situação mas a polícia espanhola não a liberou. A questão que lhe impediu de entrar no país não foi o status jurídico da filha na Espanha, e sim o fato de não ter a tal carta-convite nem prova de recursos para gastar no país, duas das normas exigidas pela Espanha para turistas. O que a polícia diz é que, quando soube que a filha estava em situação irregular, não quis nem tentar reverter a situação. Em tempo: a família negou a situação irregular e disse que a filha e o genro dela já deram entrada na documentação mas ainda não a receberam do governo espanhol. abs.
BRASILEIRO QUE É BRASILEIRO DEFENDE BRASILEIRO, NÃO ESSES FILHOS DA…. ESPANHÓIS. DEPOIS ELES BARRAM TAMBÉM MUITOS BRASILEIROS QUE CUMPREM TODOS OS PRÉ – REQUISITOS QUE ESTABELECEM PARA A ENTRADA LÁ. Retaliação JÁ!!!!!!!!!!!!
De fato, mas não justifica o tratamento desumano a uma senhora como fosse uma traficante perigosa, aliás a ninguém. Na Espanha, o Ministério de Interior, que cuida do assunto, vive às turras com o Serviço Diplomático, uma guerrinha surda. Mas o que importa são os interesses do país, e a Espanha, na atual conjuntura, pode menos, embora não queira chorar. Não sejamos cínicos: boa parte dos “indocumentados” serviam quando havia empregos. Os piores. Na medida que a crise foi chegando, até os esses empregos foram motivo de xenofobia. Por sorte não somos Marrocos e outros países africanos. A nossa retaliacão tem força e, por certo, incentivará a quem manda na Espanha uma necessária reflexão. Não significa apoiarmos “mulas” do tráfico, picaretas, tambiqueiros,e turma, só pelo fato de serem brasileiros. Mas um respeito mínimo se deve exigir. A Inglaterra até hoje não pede visto aos brasucas, embora o quisessem intimamente. Mas temem que pode contribuir para um clima desagradável nas relações com o
Brasil. São maduros, ou sabem sopesar bem as vantagens para continuar como está. É isso.