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Luisa Belchior

Diário Ibérico

Perfil Luisa Belchior é correspondente-colaboradora em Madri

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'Tomem as ruas', convocam redes sociais

Por Luisa Belchior
28/04/12 19:02

Está rolando nas redes sociais por aqui um vídeo (veja aqui) que convoca a população a “tomar as ruas” em maio contra a forte política de ajuste do atual governo espanhol.

Não é o único. Nas últimas semanas, vários apelos feitos através de vídeos na internet indicam que o caldeirão social que a Espanha se tornou desde os primeiros cortes de gastos deve voltar a fervilhar nas próximas semanas. Ou seja, mais protestos à vista.

Entre tantos que expressam indignação com as políticas de ajuste, no entanto, achei este vídeo legal porque, de maneira bem irônica, lista os principais pontos da reforma trabalhista que o governou apresentou no início do ano e que gerou tantos protestos por aqui. E também os anúncios de ajustes feitos nas últimas semanas.

Aproveitando que alguns leitores me escreveram pedindo mais detalhes sobre essa reforma, deixo enumerados abaixo aqui esses pontos.

Reforma trabalhista

  • Barateamento das demissões
  • Aumento do imposto sobre a renda, que, na prática, reduzirá salários
  • Incentivo a contratos mais flexíveis
  • Perdão fiscal a empresas que fizeram evasão de divisas contanto que não voltem a cometer a fraude

Ajustes recentes

  • Redução de 27 bilhões de euros (cerca de R$ 67,5 bilhões) no orçamento de 2012
  • Corte extra de 10 bilhões de euros (cerca de R$ 25 bilhões) em políticas de Saúde e Educação
  • Aumento de impostos em 2013, entre eles o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), aplicado aos consumidores em cada produto
  • Redução do financiamento de remédios a idosos
  • Aumento do número de horas de trabalho de professores
  • Aumento do número de alunos por turmas em colégios públicos


About Luisa Belchior

Luisa Belchior , 30, vive em Madri desde 2009. É doutoranda em Migrações Internacionais pela Universidade Complutense de Madri, onde cursou também especialização em Informação Internacional e Países do Sul. Começou na Folha em 2007, na sucursal do Rio, cobrindo os casos de violência da cidade. Antes, trabalhou no “Jornal do Brasil” e em “O Fluminense” e viveu seis meses nos Estados Unidos. É formada em jornalismo pela PUC do Rio de Janeiro. De Madri, é também correspondente da "Globonews" e da “Radio França Internacional” e faz colaborações para a revista “Vogue”.
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Comentários

  1. Rico Vidal comentou em 24/05/12 at 6:49 pm

    Dna.Luisa ,sabe a Sra. que em alguns casos de demitidos laborais o benefício recebido era quase equivalente a ganhar na loteria?,que eu conheço pessoas que após demissão,foram passear lá pra os “Mares do Sul”sem ligar em absoluto para o desemprego?,que os “miseráveis” da Espanha não podem ainda ser comparados a os que temos aquí no Brasil.Os parámetros são diferentes,eles querem mais, lógico,quem não quer?.
    Não existe isso de “redução de financiamento de remédios para idosos”,não,os que ganham mais($)vão pagar uma merreca,por que nunca pagaram NADA;veja se nos temos isso no Brasil?,e lá ,os que ganham bem(comunistas e socialistas expertos),não querem pagar nada,nem pra ajudar os mais humildes;não são tam generosos assim.Em relação a mais horas dos professores e maior Nº de alunos por aula,acha errado?.Lá professor não é marajá, mais o salario nem se compara com o que ganham os professores por aquí.Choro de barriga cheia,não pago o que debo e nem quero saber;é isso aí.

    • Luisa Belchior comentou em 24/05/12 at 6:57 pm

      Rico,
      Obrigada pelo comentário. Eu sei sim que muita gente usa o seguro desemprego para viajar, até porque descobri o que era seguro desemprego ao conhecer um alemão que estava há um ano viajando pela América Latina com ele.
      Agora, não acho que temos que comparar os benefícios que existem – ou existiam – na Espanha com os do Brasil. Sendo assim, que tal comparar os do Brasil com os da Guinea Equatorial? Ou os da própria Espanha com os da Alemanha? Você não acha?
      abs,
      Luisa.

  2. Rosangela comentou em 03/05/12 at 10:16 am

    Eu gosto muito de conversar com taxistas…porque muitos deles possuem uma opinião baseada em várias opiniões de gente que passa pelo taxi. Tanto a favor ou contra a reforma.

    Confesso que me supreendi ao ver que o resultado da minha enquete, mostra que muita gente é a favor da reforma para que acabe a boa vida de muitos que usam os benefícios disponibilizados pelo Estado como desculpa pra não dar duro.

    #E o nosso café? 🙂
    Hoje tem festão em Cibeles!!!

  3. Walter Lopes comentou em 30/04/12 at 11:20 am

    Por favor disponibilize o link para vermos o video e nos inspirarmos por aqui, onde trabalhamos metade de nossas vidas só para pagar pesadissimos impostos e pouco ou nada temos de retorno.

    Sem contarmos que na administração pubica não há pessoas com capacidade de gerenciar com eficiencia, porque desprezam-se em todos os niveis de governo, os administradores sejam publicos ou privados.

    Cem dos quais são formados por ano na FGV e são inaproveitados no Municipio, no Estado e no Governo Federal.

    Gestão no BR é só uma palavra que os politicos descobriram e que inaplicam na pratica, onde só empregam seus protegidos.

    Quem sabe com Dilma, livre dos sangue-sugas, o Br melhore para o futuro de sua gente.

    • Luisa Belchior comentou em 01/05/12 at 2:01 pm

      Olá Walter,
      O link está no post, é só clicar em “veja aqui”.
      Abs

  4. Mirian comentou em 30/04/12 at 8:14 am

    Oi Luisa, nada é novo prá nós sofridos
    “brasucas”. Vai tudo de roldão: educação, saúde, e tudo o mais.
    Bjo.

  5. Sergio Uliano comentou em 29/04/12 at 11:31 pm

    As tres palavras de ordem do neoliberalismo(Estado mínimo-mercado máximo )são: privatização – desregulamentação -flexibilizção .Na Europa e USA isto foi levado às últimas consequ^~encias .O que vemos ,hoje, é a colheita.Porém os muito ricos daqueles paises continuam se dar bem.

  6. Alvinho comentou em 29/04/12 at 2:52 pm

    Parabéns, bela matéria
    Como aqui, precisamos de mais participação das redes sociais e diretamente do publico.
    As ações propostas, esquecem o grande problema que é o sistema financeiro cruel que fica com a melhor parte de todas as riquezas dos países.
    Como aqui, “tunga” na saude, educação e programas sociais.

  7. Gisler Jose Soares Franco comentou em 29/04/12 at 9:41 am

    Se o 1º mundo caiu imagine esse que nunca se levantou (Brasil), pelo menos no que se refere assuntos ligados ao trabalhador, os trabalhadores Espanhoes pelo menos tiveram o gosto dos salario de 1º mundo e nóis?

  8. K. Gonzalez comentou em 28/04/12 at 10:54 pm

    Muito bom o vídeo! Valeu pelas explicações!

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