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Luisa Belchior

Diário Ibérico

Perfil Luisa Belchior é correspondente-colaboradora em Madri

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Em Barcelona, bandeiras catalãs e do Barça

Por Luisa Belchior
25/11/12 20:20

BARCELONA

Hoje, como muitos devem saber, foi dia de eleição na Catalunha. O pleito se tornou especialmente importante porque o partido favorito, o CiU, se elegeu com o separatismo da Espanha como bandeira principal.

Agora de noite, estive no hotel Majestic, aqui em Barcelona, onde partidários do CiU esperavam o resultado. Na chegada de seu líder, o atual presidente catalão Artur Mas, o hall do hotel veio abaixo a gritos de “in, inde, independencia”, o coro oficial dos separatistas. 

Prédios de Barcelona estão repletos de bandeiras catalãs com a estrela que representa a independência da região. E nem sinal por aqui de bandeiras espanholas fora de prédios oficiais do governo central ou hoteis do centro turístico. Elas também sumiram das lojas de souvenires dali.

Já o símbolo catalão foi o hit de vendas, segundo me contaram cinco vendedores dessas lojas. Em uma delas, segundo o gerente Kami Zafur me contou, a bandeira catalã vendeu esta semana cinco vezes mais que a do Barça, o clube de futebol adorado por estrangeiros.

O que não quer dizer, no entanto, que a proposta de separatismo tem unanimidade. Pelo contrário: em quase todos os grupos de amigos e familiares com quem conversei, havia divergências, até entre marido e mulher, irmãos e melhores amigos. 

O curioso é que, embora este tenha um pleito com uma das maiores participações da história na Catalunha, o CiU perdeu participação no parlamento catalão. Isso é explicado, segundo escreve hoje José Antonio Zarzalejos no “La Vanguardia”, pela abstenção diferencial da Catalunha: quanto mais participação nas urnas, menos poder nacionalista, e vice-versa.

O que mostra que a questão por aqui é complexa. Mas como noites de domingo não são dadas à assuntos complexos, amanhã falo mais do assunto e dos resultados.

About Luisa Belchior

Luisa Belchior , 30, vive em Madri desde 2009. É doutoranda em Migrações Internacionais pela Universidade Complutense de Madri, onde cursou também especialização em Informação Internacional e Países do Sul. Começou na Folha em 2007, na sucursal do Rio, cobrindo os casos de violência da cidade. Antes, trabalhou no “Jornal do Brasil” e em “O Fluminense” e viveu seis meses nos Estados Unidos. É formada em jornalismo pela PUC do Rio de Janeiro. De Madri, é também correspondente da "Globonews" e da “Radio França Internacional” e faz colaborações para a revista “Vogue”.
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