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Luisa Belchior

Diário Ibérico

Perfil Luisa Belchior é correspondente-colaboradora em Madri

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Espanha quer 20 mil professores no Brasil

Por Luisa Belchior
15/01/13 18:34

Muitos jovens espanhóis me perguntam com frequência como fazer para ir ao Brasil trabalhar. Falam das dificuldades em tirar o visto, de encontrar empresas interessadas em contratá-los e incentivos de seu governo.

Daí dá para ter uma ideia da repercussão causada esta semana depois de o Instituto Cervantes afirmar em relatório que o Brasil precisa de 20 mil professores espanhóis para ensinar o idioma.

É o que afirma em seu anuário o Instituto Cervantes, que promove o ensino e difusão do idioma espanhol pelo mundo. Em um país com metade dos jovens sem emprego, o anúncio deixou muita gente animada.

Nesta manhã, a notícia era a mais lida no site do “La Información”. No “El País”, passou o dia ontem no topo, e hoje ainda figura entre as 18 mais acessadas.

O que se fala muito hoje na Espanha é que a geração atual é a mais bem preparada da história do país, e também a que se encontra nas piores condições laborais desde sua reabertura democrática.

Com a ajuda da família, deixar a Espanha em busca de um emprego é a solução que muitos deles vêm encontrando. Desde 2009, o Ministério do Trabalho da Espanha contabiliza mais de 350 mil jovens que saíram do país. Não é maioria, mas dos que estão em solo nacional, 64% se dizem dispostos a migrar por oportunidades de trabalho, de acordo com um levantamento da Adecco, consultoria de recursos humanos.

O Brasil não é o principal destino desta turma, que mira sobretudo Inglaterra, Alemanha, França, e até países da Ásia. Mas entre os países do outro lado do Atlântico já é o terceiro mais buscado por quem quer deixar a Espanha.  

Apesar disso, ainda não há, até hoje, um convênio formal entre ambos os governos, brasileiro e espanhol, para exportar ou intercambiar mão de obra qualificada. No fim do ano passado, ministros de ambos os países conversaram sobre o tema durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Madri. Ambos falaram do interesse no intercâmbio, mas apontaram dificuldades burocráticas para convênios deste tipo.

O que, ao parecer, não será um obstáculo aos jovens professores espanhóis.

 

About Luisa Belchior

Luisa Belchior , 30, vive em Madri desde 2009. É doutoranda em Migrações Internacionais pela Universidade Complutense de Madri, onde cursou também especialização em Informação Internacional e Países do Sul. Começou na Folha em 2007, na sucursal do Rio, cobrindo os casos de violência da cidade. Antes, trabalhou no “Jornal do Brasil” e em “O Fluminense” e viveu seis meses nos Estados Unidos. É formada em jornalismo pela PUC do Rio de Janeiro. De Madri, é também correspondente da "Globonews" e da “Radio França Internacional” e faz colaborações para a revista “Vogue”.
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Comentários

  1. Tamar comentou em 18/01/13 at 6:09 pm

    Já aprendi inglês, agora quero aprender alemão. Admiro muito o povo que está dominando a Europa nessa crise.
    Espanhol para fazer negócios esquece.
    O mundo fala inglês.

  2. José comentou em 18/01/13 at 2:18 pm

    Caramba, o pessoal não consegue nem compreender um texto. Para que a Espanha exportaria professores de espanhol para países hispânicos? É óbvio que ela tem que exportar professores de espanhol para países em que não se fala o espanhol, como o Brasil. Outra: não sejam ufanistas ao ponto de serem burros. Se você quer aprender uma língua estrangeira, o ideal é sim ter um professor estrangeiro também. Nem se compara aprender espanhol com um espanhol (ou até argentino, peruano, chileno, apesar dos sotaques diferentes) a aprender com um brasileiro que estudou espanhol… É completamente diferente

  3. juan martin comentou em 18/01/13 at 1:02 pm

    srs. analfas, a espanha em crise é muito melhor que este pais de analfabetos arrogantes.brasileiro é o lixo do mundo…

    • estrela comentou em 21/01/13 at 12:41 pm

      Acho so eu país muito mais, respeite os outros para se respeitados, náo também não queremos vocês aqui e achamos a mesma coisa de vcs . Engraçado não é.

    • sol comentou em 25/01/13 at 3:51 pm

      Ridiculo juan matin seu nome já diz tudo, a espanha é o lixo da europa 26% de desemprego. vcs acharam que eram gente kkkkkk, mas a verdade é outra , estão passando fome e de pires na mão lixo são vcs, pobres falidos arrogantes

  4. Jean Nogueira comentou em 16/01/13 at 5:57 pm

    MENTIRA GRANDE.O Brasil não precisa de 20 mil professores de espanhol.Não precisa nem de 200.Isso é invenção desse Instituto Cervantes,que vai aos outros países como se quisesse “dominá-los”.A Espanha tem essa ultraarrogância de querer tentar impor aos outros sua língua.Esses professores de espanhol devem ir ao mundo latino,não ao lusófono Brasil.A Espanha finge–se colar,colou–de que tem algo a ver com o Brasil,como tem Portugal.Não tem.O Brasil é o resultado de Portugal+África+índios tropicais.Fora estes há mais descendentes da Itália do que nunca teve a Espanha.Eita país sórdido,que vive da aparência,arrogânica e pose.Não por acaso está na pior.Além do mais o mundo fala inglês.Na Ásia,na África,na Europa.Na América,só a América Hispânica.Seria burrice o Brasil priorizar o espanhol.Português aliás é muito mais sofisticado.Espanhol,como dizia uma professora minha,parece que emburrece..

  5. Aloisio Antonio Cabral comentou em 16/01/13 at 3:48 pm

    Na hora de humilhar brasileiro os espanhois são rápidos no gatilho. Agora quwe estão na pior querem nossa ajuda.Eles que se danem.Temos gente aqui que pode ser aproveitada em lecionar.

  6. Luis Nogueira comentou em 16/01/13 at 2:34 pm

    Quando os brasileiros atravessavam o Atlanctico em busca de emprego, eram maltratados e humilhados, especialmente no aeroporto de Madri. Nao nos esquecemos disso. Aviso aos espanhois: Nao os queremos aqui. Voces nao sao bem vindos. Se realmente precisarmos de professores que ensinem o espanhol contrataremos argentinos, uruguaios, paraguaios, etc… “Quem com ferro fere, com ferro sera’ ferido”.

  7. Virgínia comentou em 16/01/13 at 11:22 am

    As pessoas pensam que a vida no Brasil é barata… Vida cara, péssimos salários para professores, nada para nada de ajuda do governo.

  8. Flavia comentou em 16/01/13 at 11:07 am

    A opção da Espanha em oferecer trabalho em outros países a seus jovens não é recente, mas ao saber que a presidente Dilma concorda em partes é um absurdo. Se faltam 20 mil profissionais na área de ensino de língua estrangeira não é por falta de formados na área, uma vez que temos excelentes universidades públicas e privadas que formam anualmente esses profissionais. Se há esse déficit é porque leis não são cumpridas. Há uma lei de oferta de ensino de língua espanhola, mas não a sua obrigatoriedade. Há a lei, mas não há concursos públicos para ocupar a vaga. E, se espanhóis vêm para ensinar a língua, onde fica a diversidade linguística que propõe os parâmetros curriculares nacionais???
    É de se pensar!!!

  9. Flor comentou em 16/01/13 at 9:22 am

    Há alguma coisa aqui que eu não percebo. É o Brasil que precisa ou é a Espanha. Quem nasceu primeiro? o ovo ou a galinha??

  10. Elton S comentou em 16/01/13 at 5:02 am

    Acho que o Instituto Cervantes quis dizer que o Brasil precisa de 20 mil professores de Espanhol. Eles não precisam ser necessariamente espanhóis. Uruguaios, paraguaios, argentinos, colombianos, mexicanos, cubanos… também se qualificam para o trabalho.

  11. otaviano alves ferreira filho comentou em 15/01/13 at 8:58 pm

    Os espanhoes sempre maltrataram os brasileiros agora que estão por baixo querem vir ao Brasil trabalhar intelectualmente falando para ensinar o espanhol seria bom mas o Brasil tem que dar o mesmo tratamento que sermpre recebeu dos castelianos esponhoes.

  12. Leonardo comentou em 15/01/13 at 7:16 pm

    Espero apenas que o Brasil não esqueça de aplicar a reciprocidade. E seja justo com os milhares de cidadãos Brasileiros que foram para lá e tiveram sua entrada negada por motivos torpes e ainda por cima submetidos a situações vexatórias.

  13. Germano Braga comentou em 15/01/13 at 7:13 pm

    Não só professores de espanhol, não… Com metade dos médicos formados no Estado de São Paulo reprovados no “exame de ordem” aplicado pelo CRM/SP, caberiam milhares de médicos, engenheiros, biólogos, fisioterapeutas, etc. Todos formados no belo sistema educacional da Espanha, certamente melhor que o nosso… E futebolistas tbém….

  14. Roberto comentou em 15/01/13 at 7:07 pm

    Quando souberem o valor do salário de um professor aqui no Brasil, voltaram rapidinho para a Europa.

    • Raphael comentou em 16/01/13 at 12:03 pm

      Ainda deve ser melhor que zero, disputando vaga com outros cinco milhões de desempregados.

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