Monarquia reprovada
03/05/13 17:12Depois da caça aos elefantes na África, da filha do rei indiciada e suspeitas de corrupção, já era de se esperar: em sua primeira avaliação oficial pela opinião pública desde 2011, a monarquia da Espanha passou a ser uma das instituições mais mal cotadas pelos espanhóis.
A reprovação faz parte de uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira do CIS (Centro de Investigações Sociológicas), um organismo público independente que a cada trimestre realiza pesquisa de opiniões com espanhóis.
A cada pesquisa, o CIS varia o tema das perguntas, e desde o fim de 2011 não questionava os espanhóis sobre a família real. Desta vez questionou, e o resultado foi o esperado para a recente trajetória dos membros da realeza: a monarquia espanhola teve uma das piores avaliações na pesquisa, em que se pede aos entrevistados dar uma nota de 1 a 10 a cada uma das instituições citadas.
A nota média dada à família real pelos 2.500 entrevistados pelo CIS foi de 3,6. Ou seja, o rei Juan Carlos e sua trupe foram oficialmente reprovados por seus súditos.
E não é a primeira vez que isso acontece, já que na última pesquisa em que foi incluída, em outubro de 2011, a monarquia já recebera nota abaixo da média. O que impressiona é que, até meados de 2011, a família real era uma das instituições do país mais bem valorizadas pelos espanhóis. Hoje, passou ao pé da lista, um pouco à frente do governo e de entidades empresariais.
É que, desde a última aprovação, a realeza enfrentou episódios impopulares, começando pelo envolvimento do genro do rei, Iñaki Urdangarín, em suposto desvio de verbas públicas através de sua empresa, passando pela viagem do rei à África para caçar elefantes em meio a uma profunda crise econômica no seu país e culminando com sua filha, a infanta Cristina, indiciada pela Justiça, caso inédito em um membro da monarquia europeia.
Mesmo antes da divulgação da pesquisa, nesta sexta-feira, a realeza já era consciente de sua constante queda de popularidade entre os espanhóis. Não à toa se inclui, voluntariamente, na nova Lei de Transparência que tramita no Congresso espanhol e determinará que, pela primeira vez na História, a família real terá que prestar contas de absolutamente todos os seus gastos.
A Casa Real espera que, com isso, a monarquia volte a ter índices melhores e tentar “passar de ano” sem nenhum outro percalço ou reprovação.
Monarquia hoje é uma excrescência. Em pleno séc. XXI não se pode admitir mais essa instituição criada na mais remota antiguidade. E quiseram implantar essa coisa no Brasil em tempos recentes. Lembra-se do tal plebiscito? Se tivesse monarquia na cabeça, estaríamos hoje sustentando um bando de inúteis.
Uai, e não estamos sustentando um bando de inúteis?
Se Sua Majestade Juan Carlos, mandar a filha se calar e parar de trambiques creio que será até mesmo uma tarefa fácil para qualquer monarquia no mundo todo. O difícil é calar os Chávez e todos aqueles que na imprensa ou fora dela, ao contrário do que manda a Bíblia, pecaminosamente não honram os seus reis em suas nações.
Ińaki Urgandarín….
Mesmo na avançada europa de hoje, a monarquia n. passa de um anacronismo, resquícios de um tempo que n. volta mais, n. será muito defícil se essa esdrúxula monarquia cair de vez, outrora no governo de Franco já tinha quase desaparecido…
Senhores, boas!!!
Apesar de tudo, ainda sou a favor do regime monárquico… desde que eu seja o monarca, claro.
Eli Campos Perez
Um país que enfrenta uma alta taxa de desemprego não é obrigado a sustentar um rei inútil. Sou a favor do fim da monarquia.
Dinastía Bourbón.
De origem francesa.
Os españoles sempre pagaron o pato.
Quer me parecer que , sempre somos incomodados pelo poder, mas se “eu” estou bem, aceito as monarquias inclusive, pois estou bem, que me interessa saber como são os governos do mundo? Isto funciona para súditos, ministros, secretários , industriais de armas , funcionários, empregados, jornalistas, etc. Quem quer brigar com o mundo? Eu adoraria, mas já vi demais poetas, cantadores , filósofos, estudantes(?) tentando … Como eu faço Sofia?