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Luisa Belchior

Diário Ibérico

Perfil Luisa Belchior é correspondente-colaboradora em Madri

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Em Madri, surpresa com a derrota espanhola

Por Luisa Belchior
30/06/13 23:03

Esperar de pé até a meia-noite de um domingo para ver sua seleção jogar não foi o problema para os espanhóis, com cinco horas à frente do Brasil. Vê-la cair por 3 gols a zero em um Maracanã que vaiou seus jogadores do início ao fim é que surpreendeu o pessoal que acompanhou o jogo aqui em Madri.

A Porta do Sol não era a mesma que na madrugada de três anos atrás, quando espanhóis viraram a noite celebrando ali a primeira vitória de sua seleção em uma Copa do Mundo. Hoje Madri dormiu mais cedo. Quase todos os bares do centro da capital espanhola, que percorri durante o jogo, transmitiam a final da Copa das Confederações em telões ou televisões.

A derrota ante o Brasil foi um banho de água fria para a Espanha, que abocanhou todos os principais campeonatos que participou desde 2008–e, com eles, muita confiança.

O que não quer dizer, no entanto, que a “Roja” subestimava o Brasil. Pelo contrário: jogar contra a nossa seleção, e no Maracanã, era uma das metas do técnico da Espanha, Vicente Del Bosque, segundo ele me revelou em uma entrevista que lhe fiz no ano passado.

Nas ruas aqui de Madri, torcedores repetiam o discurso de Del Bosque ao final da partida de que o Brasil jogou melhor. “Acho que o calor influenciou, os espanhóis não estão acostumados. Mas o Brasil jogou melhor, hoje nossos jogadores estavam estranhos”, disse o técnico de informática Felipe González, que arriscou ficar acordado até tarde para acompanhar o jogo em um bar no centro de Madri.

“Deviam ter feito pelo menos um gol para justificar a cava (espumante espanhol) que comprei. Mas hoje o Brasil merece, toma uma taça”, me ofereceu a empresária Maria Luisa Valdéz em seu bar madrilenho.

Na TV, os locutores, muito confiantes antes da partida, tentaram colocar panos quentes na derrota. “Alguma vez tinha que ser [a derrota]. Mas não tem problema. Ano que vem voltaremos e haverá revanche”, disse o locutor da rede Telecinco.

About Luisa Belchior

Luisa Belchior , 30, vive em Madri desde 2009. É doutoranda em Migrações Internacionais pela Universidade Complutense de Madri, onde cursou também especialização em Informação Internacional e Países do Sul. Começou na Folha em 2007, na sucursal do Rio, cobrindo os casos de violência da cidade. Antes, trabalhou no “Jornal do Brasil” e em “O Fluminense” e viveu seis meses nos Estados Unidos. É formada em jornalismo pela PUC do Rio de Janeiro. De Madri, é também correspondente da "Globonews" e da “Radio França Internacional” e faz colaborações para a revista “Vogue”.
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Comentários

  1. Renato Andrade comentou em 01/07/13 at 7:56 am

    Sempre disse que o futebol espanhol é segunda divisão na europa. Um futebol onde ninguém marca e se joga como quer. Infelizmente a mídia se acaba quando encontra um Barcelona, só esquece que o tal “Barça” é composto de vários jogadores estrangeiros…argentinos…brasileiros…entre outros. Tire os estrangeiros e teremos um time de espanhois que não vai ganhar nada…Vejam o Atletico de Madri…só joga com espanhois (estatuto do clube assim pede) e o que ganha? Nada. Marque qualquer time espanhol que ele da leite.

  2. DDBB comentou em 01/07/13 at 2:36 am

    Eu fui as touradas de Madri
    Para tchim bum bum bum
    E quase não volto mais aqui
    Para ver Peri beijar Ceci
    Para tchim bum bum bum

    Eu conheci uma espanhola
    Natural da Cataluunha
    Queria que eu tocasse castanhola
    E pegasse um touro a uunha

    Caramba, carambola
    sou do samba e não me amola
    Pro brasil eu vou fugir
    Isso é conversa mole para boi dormir

  3. Orlando comentou em 01/07/13 at 1:27 am

    A Espanha é um uma grande seleção.

    Este é o preço que se paga as vezes por fazer parte do seleto grupo das grandes seleções mundiais.

  4. Regis comentou em 01/07/13 at 12:51 am

    Na minha opinião, o futebol espanhol continua sendo o melhor e mais bonito da atualidade, mas agora ja se descobriu a formula para enquadra-lo. O Brasil mostrou ao mundo como faze-lo fazendo uma partida impecável, com muita gana, com a faca entre os dentes e não deu chances para a nova escola de futebol da Espanha. Agora essa escola tem que se reinventar se quiser ter chances na Copa. Para o Brasil foi a reconquista da auto-estima no futebol, o que nos da muita alegria pois há vários anos ela ja não existia mais. E para a Espanha foi a lição de um mestre com cinco títulos mundiais que, se bem aprendida, pode ser a salvação dela na Copa.

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